sexta-feira, dezembro 23, 2005

feliz XXXmas

sábado, dezembro 17, 2005


a ivy tem me passado uns sites muito bons.

eu costumo sair com meu primo às vezes. e a gente gosta de ir comer no Milk&Mellow. daí uma vez fui lá com meu primo, a gente comeu, eu paguei com dinheiro e meu primo, com cartão de crédito. o garçon levou o cartão, fez o débito, voltou com o papelzinho para meu primo assinar. eis que ele assina "Pato Donald". eles nunca checam isso -- disse ele -- você pode assinar qualquer coisa.
outro dia, eu fui comer no Ponto Chic com o pessoal da fau. cada um pagou sua parte em dinheiro, exceto a paula, que só tinha cartão de crédito. eu fui ao caixa com a conta, umas notas de real e o cartão da paula. o caixa passou o cartão e me deu o papel pra assinar. lógico, o cartão era da paula, o que eu fiz? assinei PAULA no papel. e a paula, depois, super preocupada. "cadê o papel pra assinar?" "tá lá, eu já assinei" "mas não pode!" "pode sim, eles nunca verificam"
isso já faz um tempo. se fosse dar problema, já teria dado.
o fato é que a ivy me passou um endereço no qual um cara conta como que ele foi alterando a assinatura do cartão de crédito e ninguém chiou. o cara fazia desenhinhos, assinava outros nomes, assinava frases, e nada. só quando foi gastar 16 mil dólares em três tvs de plasma que foram verificar as assinaturas, e não fizeram a venda. aqui vai o site:

The Credit Card Prank

The Credit Card Prank II

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Neisa, a Pantera das Coroas



http://www.neisapantera.com/

Daltony agora tem alguém a quem ser comparado. a Mulher dele pode ser mais nova, mas não se compara à Neisa Pantera. é essa daí da foto. essa mulher, de 47 anos, e um corpinho de 80, resolveu divulgar sua brilhante carreira, com sucessos como "jabuticaba", pela internet. e fez um site beeem bonito, com as músicas e tudo.
Um trecho da Biografia: "O primeiro show foi no aniversário da minha cidade (Botucatu) em abril de 2002. Implorei para que me deixassem apresentar meu trabalho. Deram-me a oportunidade, mas foi durante o dia, às 14 horas em tarde fria, não havia ninguém para ver, somente minha mãe, meu padrasto e meus filhos, mas para mim já foi a primeira vitória, não desisti."

os filhos dela devem estar com orgulho! isso que é mulher! ou melhor, Mulher!

alguns trechos de música:

"Sou gostosa e saborosa, docinnha igual ao mel
todo mundo que me chupa se sente lá no céu

(...)

jabutica-ba
jabutica-bê-á
jabuticaba é a fruta que eu vou
chu-par!"

"Oi garotada, sou a deusa do amor
vocês não me conhecem, cada vez que eu venho aqui
vocês desaparecem"

é um must-see-site. ah, dia 22/12 vai ter show no Hospital Psiquátrico de Botucatu! vamos?

quinta-feira, dezembro 15, 2005

o prefeito feliz

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1512200501.htm

era uma vez uma cidade. nessa cidade, moravam pessoas. de milionários a miseráveis. todos juntos num grande, enorme conglomerado de gente. alguns viviam bem, outros muitos mal tinham onde dormir. e essa cidade era administrada por um prefeito. um prefeito que mal conhecia 1/5 da cidade. um prefeito que não fazia idéia de onde moravam os habitantes 90% mais pobres, o que vestiam, o que consumiam, como se locomoviam, o que tinham que fazer para sobreviver. por isso mesmo o prefeito achava que todos eram felizes. para o prefeito, a cidade era a perfeição. ninguém estava fora da escola -- pelo menos dos que mereciam estar na escola, isso é, os que já nasciam em berço de ouro. ninguém tinha problema para se locomover -- afinal, para o prefeito, o transporte público era excelente e era justo cobrar caro por ele, já que todo mundo tinha carro com gasolina no tanque e só pegava ônibus se quisesse e quando quisesse. na cabeça do prefeito, não podiam existir mendigos, pelo menos não à vista dos ricos, então ele simplesmente expulsava os miseráveis de perto de onde os ricos moravam, para ficarem longe da vista. não, o prefeito não fazia idéia do nome da cidade. mas ia administrando, ou fingindo que administrava.
nessa cidade, por exemplo, existia um serviço para atender aos portadores de deficiência. um dos poucos serviços bons dados pela prefeitura. as pessoas que necessitavam de transporte porque não tinham condições de dirigir ou mesmo de pegar um ônibus podiam ser atendidas por automóveis que as buscavam em casa e as levavam para onde necessitavam. e o prefeito, num ato típico do partido ao qual pertencia, cortou tal benefício de muitos dos usuários desse sistema. como pode um monte de gente assim, inválida, gastar esse dinheiro todo? dinheiro esse que poderia servir para pagar a gasolina de um vereador! ora, vejam só.
e assim ia o prefeito, restringindo os serviços ao invés de ampliar.
um belo dia o prefeito acordou e olhou para o chão. hmmm, pensou ele, o chão é da cidade, por que não cobrar para usá-lo? e assim o fez. a primeira coisa, começou a cobrar por quem ousava atochar um poste ao chão. como conseqüência, as distribuidoras de energia repassaram o preço na conta. ah, tudo bem, todo mundo pode pagar, todo mundo é rico e feliz mesmo.
e a idéia de cobrar pelo chão subiu-lhe à cabeça. e olhou o rio. e se cobrasse pela água? ah, já cobra, porque já tem uma empresa que explora o fato de despoluir o imundo rio (seria interessante para a empresa a despoluição do rio?). mas... tem água embaixo da terra! e tem gente usando essa água! como ousam, usar uma água que é propriedade da cidade? embaixo do solo da cidade? embaixo do nariz do prefeito? calúnia! e lá foi o prefeito decretar que iria cobrar pela água que estava abaixo do solo.

iria ele parar por aí? hm, a sua cuca (oca, por sinal) lhe tentava a cobrar os frutos das árvores que nasciam na terra, por que não? ou mais. e lá ia o ambicioso prefeitozinho rumo à presidência de um país que, assim como sua cidade, não tinha pobres ou miseráveis. e todos viviam felizes. e o prefeito sonhava. e dormia feliz.

sábado, dezembro 10, 2005

fugindo da treta pra encarar... a treta

ontem foi dia de sair.
dia de atari.
saí pra pegar a ivy na casa dela e fomos pra lá direto. parei o carro perto e fomos à pé. chegando na esquina do atari, uma conhecida nossa passa e diz: "não cola lá na frente do atari porque tem uns skinheads na porta!". e a gente, com o cú na mão, foi fazer outra coisa antes de entrar no atari. pra quem não sabe, os skinheads não se dão muito bem com punks, ou com pessoas assim rock'n'roll. e o atari é cheio delas.
pois bem, fomos pra outro lugar até as coisas esfriarem. piola -- um misto de bar e pizzaria, ali na lorena mesmo, onde tem uns drinks bons -- foi a escolha. fomos até lá, à pé, entramos, sentamos, pedimos, bebemos. eis que a gente ouve uns barulhos de copo quebrando. e a gente olha pro meio do lugar e vê uns caras com umas cadeiras em punho, levantadas, prontas pra acertar alguém. a briga foi entre uns jogadores de um time de futebol americano (ou rugby, creio eu) que estavam ali numa grande mesa, sei lá por qual motivo.
e o quebra-pau começou e as pessoas começaram a sair do lugar. uma confusão. como eu e a ivy estávamos perto da porta, saímos rapidinho (nem tão rapidinho assim, a ivy ficava lá olhando a briga, eu tive que puxá-la pelo braço). e a gente sai, e as coisas se acalmam, e os caras da confusão saem do lugar, alguns sangrando, e a polícia chega. muitos saem sem pagar. quando a poeira abaixa, a gente volta lá dentro pra pagar a conta (sim, somos civilizados demais pra fugir sem pagar a conta) e fomos conversar com o barman. eis que vem falar com a gente o capitão do time. e ele manda:
"deixa eu adivinhar..." e, apontando pra ivy, "vc é advogada e vc..." e apontando pra mim "... é arquiteto!".
hahahaha

eu tenho mesmo cara de arquiteto? eu já tinha ouvido, antes do vestibular: "vc vai entrar na fau, vc tem cara de estudante de lá"

sexta-feira, dezembro 09, 2005

SBBHQK Chapolin chamando Terra

- SBBHQK SBBHQK Chapolin chamando Terra Chapolin chamando Terra
- Terra respondendo Terra respondendo
- Não podemos regressar Não podemos regressar
- Lero lero lero lero

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=698956

quinta-feira, dezembro 08, 2005

tfg, tcc, whatever


argh
esse tfg está ocupando mais tempo que o necessário e dando menos resultado que o previsto.
nhé.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

promessa é dívida

eu mandei essa reportagem pro email do pessoal, mas foi sem a imagem. portanto, vai aí na íntegra:

Em 14 de setembro de 2004, quando estava em campanha para a prefeitura de São Paulo, o tucano José Serra assinou o documento aí acima. Deu-se numa sabatina promovida pela Folha de S.Paulo.

No texto, o Serra de 2004 assumiu o compromisso de permanecer sentado na cadeira de prefeito até 2008. Mas, de olho em 2006, o Serra de 2005 parece dar de ombras para o escrito. Acaba de costurar uma aliança com o PFL para disputar a sucessão de Lula (leia despacho abaixo, editado na noite passada, às 21h01).

Deixando a prefeitura, Serra entregará a gestão dos negócios públicos paulistanos às mãos de Gilberto Cassab (PFL), o vice-prefeito. Mal assumiu o posto, no ano passado, Cassab teve o sigilo bancário quebrado pela Justiça por conta de uma suspeita de enriquecimento ilícito.

Serra pode fazer com a palavra empenhada o que bem entender. Inclusive jogá-la na lixo. Não será o primeiro político a fazê-lo. Tampouco será o último. Mas o gesto terá um preço. Será fixado pelo eleitor paulistano.
Escrito por Josias de Souza às 02h39 (http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/)

sábado, dezembro 03, 2005

a couple of subjects

1. show de ontem. perfeito. os caras não queriam sair do palco. todas as melhores músicas, até algumas do Ten que eu não conhecia, eles muito empolgados, a platéia muito empolgada, o som muito bom (não impecável, mas muito bom). ah, fazia tempo que não ia num show assim. e com direito a um "this is better than seattle". e muito português arranhado. e o show começou cedo, antes das 19:30 eles tavam no palco. e durou muito, foi pra depois das 22hs, eles tocaram uma meia hora depois de estarem acesas as luzes do estádio. ótimo.

2. meu carro bateu o nariz. na verdade, eu que bati no nariz dele. na verdade, eu joguei o nariz dele contra a bunda de um civic. amassou bastante o capô do meu, não fez quase nada no pára-choque do civic. daí eu deixei meu nome e telefone com o motorista, e ele ficou de entrar em contato comigo. isso na quinta-feira da outra semana, no dia 24/11. e passou o tempo e nada de o cara entrar em contato. quarta-feira, dia 30/11, recebo uma ligação da filha dele. "aqui é a fulana, filha do sicrano, que se envolveu num acidente com o senhor na semana passada, e a gente levou o honda pra uma oficina pra fazer o orçamento e ficou em R$1200." "nossa, tudo isso?" "é que tem que trocar umas peças inteiras..." hmmm, sei. "tá, mas eu ainda vou entrar em contato com o seguro pra eles entrarem em contato com vc e te informarem em qual oficina vc deve fazer o conserto." "mas é que eu não posso ficar com o carro parado, vou viajar daqui a sei-lá-quantas semanas, precisaria arrumar isso logo". e eu pensando: foda-se, vc que deveria ter entrado em contato antes, o interesse é teu, e vc tem que fazer o que meu seguro mandar se quiser que ele te pague o conserto. gente mimada é foda. o negócio é que de quarta pra cá não recebi a ligação com os dados do motorista e do automóvel pra eu poder passar pra seguradora para, assim, autorizar o conserto. gente folgada...

quarta-feira, novembro 30, 2005

ovelha!

para a thábata, que pediu:


ah sim, sem esquecer também do jacaré, que já foi publicado aqui.

hmmm, sexta tem show...

terça-feira, novembro 29, 2005

segunda-feira, novembro 28, 2005

calvin & hobbes


acho que o Calvin virou arquiteto depois de grande.

domingo, novembro 27, 2005

sexta-feira, novembro 25, 2005

o cachorro late,
a emma thompson.


viva o site da johnson&johnson!

quarta-feira, novembro 23, 2005

dormir significa fazer o amanhã chegar antes

terça-feira, novembro 22, 2005

estou contente.

simples assim.

grandes personagens da arquitetura mundial


essa é uma piada interna. quem não estuda arquitetura não vai entender. posso até explicar pelo msn.

segunda-feira, novembro 21, 2005

o que jesus está fazendo de cuêcas?

Eu nunca vi uma picaretagem misturar tanta coisa.

Caro(a) Amigo(a),

Após o lançamento do livro "Jesus de Gravata" na semana passada, estou disponibilizando o mesmo para compra através deste e-mail, em uma ação diferenciada aos meus amigos.

O livro com 106 páginas, demonstra as 10 principais características pessoais de Jesus Cristo (Amor, Carisma, Liderança, Serenidade, Revolucionário, Verdade, Fé, Sabedoria, Humildade e Comunicação), que aplicadas atualmente, podem levar o profissional ao sucesso tão esperado. Histórias e orientações práticas das respectivas características fazem do livro "Jesus de Gravata" um manual de marketing pessoal, baseado no amor infinito por você, pela mão invizivel que rege o bem maior, e a sua interação com a sociedade.

Para comprar, basta responder este e-mail, respondendo os campos abaixo. Não é necessário pagar antes. Você receberá com o livro, um boleto bancário, ou seja, receba primeiro e pague depois.

Aproveite a oportunidade, para presentear seus familiares e amigos com uma obra destinada ao amor incondicional do ser humano.

domingo, novembro 20, 2005

convite

trabalho na mtv e produzo o quebra cazé.
vamos gravar uma matéria na próxima segunda e preciso de jovens da comunidade "não tomo iniciativa" pra participar.
vc tem interesse?
valeu
˜
obrigado pelo convite, mariana, mas não poderei aceitar.
até


exposição demais pra mim.

sábado, novembro 19, 2005

alive and kicking

oi
só pra avisar que eu to vivo.
minha internet é que esteve morta desde quinta.

nhé.

terça-feira, novembro 15, 2005

Brésil

Eu já havia dito isso antes, mas a Barbara Gancia publicou, então os créditos vão pra ela.

Inocentes executados, vandalismo, policiais feridos e troca de tiros nos subúrbios. Tudo isso em Paris. Agora sim, começou o Ano do Brasil na França.

sexta-feira, novembro 11, 2005

eu amo minha sorte, mas nunca a conheci.

que beleza
estou escrevendo isso às 10:45 da manhã. em casa, no laptop.
estou preso. dentro de minha própria casa.
marquei encontrar com a professora para conversar sobre o tfg às 11:30hs na fau. acontece que também precisava HOJE entregar duas fichas à sessão de tfg: uma contendo os nomes para a banca examinadora; outra, feita pelo professor, com uma avaliação prévia do trabalho (ficha que eu tenho que imprimir para o professor preencher).
e eu estou aqui preso. meu plano era acordar, sossegado, imprimir a ficha de avaliação, pegar o nome completo dos membros da banca pela internet, imprimir tudo, inclusive uma cópia do texto do meu tfg e sair de casa umas 10hs. isso porque é rodízio do carro do meu pai e eu não posso sair antes.
pois bem, às 9:30 eu estou acordado em casa, o computador com o arquivo aberto, pronto pra imprimir, faltava só ligar o computador do meu irmão, que é o que tem a impressora, mandar ver e sair de casa. e não é que murphy, esse cavaleiro incansável da JUSTIÇA e do TEMPO, resolveu atuar? 9:30 em ponto, puf, apagam-se as luzes.
- eles desligaram a força?
- sim, ligaram faz dez minutos dizendo que iam desligar e ia ficar uma meia hora sem energia
- beleza. isso vai me atrasar.
pois bem. não podendo ligar o computador que tem os arquivos, não tinha como colocá-los no laptop (pelo qual escrevo) para pelo menos poder imprimí-los em outro lugar. a internet não funciona sem energia elétrica. e eu TINHA que imprimir antes de ir pra faculdade. então restava-me esperar. seriam só uns quinze minutos de atraso. 10:15 eu estaria saindo de casa, ainda daria tempo de entregar a papelada antes de ir falar com a professora.
todavia, são 10:55 agora e nada de chegar a energia. liguei lá na portaria faz uns quinze minutos e disseram que iria demorar mais MEIA HORA para voltar. isso quer dizer que, ainda que eu consiga chegar na faculdade antes do meio-dia, eu me fodi. os departamentos fecham ao meio-dia (um pouco antes, de praxe). isso significa que eu, saindo de casa AGORA, não chegaria a tempo de entregar os papéis tampouco falar com a professora. maravilha.
estou ligando para a professora pra avisar que não tem condições de chegar a tempo.
queria agora saber se posso cobrar da administração do edifício algum tipo de indenização por isso.

ah
acabei de descobrir que eu não tenho o celular da professora, o telefone do departamento ou qualquer forma de contato com ela pra avisar que eu vou atrasar.
e são 11:05 e nada de energia elétrica.

~
agora são 18:10 e eu estou surpreso. nem que não tivessem cortado a energia, eu conseguiria ter chegado a tempo na faculdade. isso porque, no auge do absurdo, me cái um HELICÓPTERO na marginal!
hahahaha! e eu tinha dito uma vez pro psicólogo: "quando eu quero uma coisa, sempre acontece algo absurdo pra me impedir. se começar uma chuva de meteoros, pode ter certeza de que eu vou precisar fazer algo"
e bingo! caiu um helicóptero!

quinta-feira, novembro 10, 2005

alguns trechos do meu tfg. é pra ter uma idéia da viagem:

“A autenticidade divulgada não é histórica, é visual. Tudo parece verdadeiro, em todo caso é verdadeiro o fato de que pareça verdadeiro, e que a coisa com que pareça seja dada como verdadeira, ainda que, como Alice no País das Maravilhas, nunca tenha existido. A desenvoltura é tal que as lápides mortuárias do mundo inteiro aparecem esculpidas sempre em inglês, mas nenhum visitante liga para isso (existe algum lugar onde não se fala inglês?).”
(Umberto Eco, Viagem na Irrealidade Cotidiana)
~
Nesse ramo, é comumente perceptível a necessidade de se atingir a hiper-realidade na criação de tais modelos ilustrativos. As unidades habitacionais ganham luminosidade impecável, mobiliários luxuosos, geralmente em uma escala levemente menor, de modo a se criar a impressão de espaços mais amplos, piscinas em ambientes fechados com suas águas sendo movimentadas por um vento que não poderia existir (mas, afinal, a água tem ondas, não?). Enfim, cria-se um ambiente mais real que o real, este sim é o produto vendido.
~
Atuais debates, atividades e intervenções práticas de restauro enfrentam o problema da necessidade de se eleger um período a ser mantido, sob o custo do sacrifício de outros. Do contrário, uma posição de se manter simultaneamente vestígios de períodos não contemporâneos das construções pode nunca trazer ao presente o estado temporal da edificação em sua completude. A doutrina de se manter evidente na intervenção os documentos e evidências efetivos pode nunca recriar o ambiente e recuperar a memória, ou ao menos uma memória única e uniforme. O processo é seletivo e envolve juízo de valores, o que elimina a possibilidade de interpretações outras que não a do restaurador responsável pela obra.

born to be a dancer

You and me we're made
It's impossible to say to me
Together always
Then you moved away
To the capital of England
I hope you stay there
Once you asked me what I'm thinking
I lay back and think of England
Do you know the real answer?
I was born to be a dancer

Oh, oh-oh, oh-oh, oh-oh, oh oh oh
Oh, oh-oh, oh-oh, oh-oh, oh oh oh

I came down at your
On the national express
Request to touch your breasts
And there I found that you
You were hanging with crowd
Hello, of cheats and liars

Do you know what I've been thinking?
I lay back and think of England
Do you know the real answer?
I was born to be a dancer

Oh, oh-oh, oh-oh, oh-oh, oh oh oh
Oh, oh-oh, oh-oh, oh-oh, oh oh oh

Once you asked me what I'm thinking?
I lay back and think of England
Do you know the real answer?
I was born to be a dancer

Do you know what I've been thinking?
I lay back and think of England
Do you know the real answer?
I was born to be a dancer

Oh, oh-oh, oh-oh


essa música é muito divertida. recomendo baixar.
para quem não pegou: Kaiser Chiefs - Born to be a dancer

terça-feira, novembro 08, 2005

where the streets have no name


estava querendo postar alguma coisa legal aqui, mas acho que estou muito cansado para pensar em algo bom e com muita preguiça de desenhar.
essa imagem aqui é de uma rua em limeira. descoberta num interfau. é quase a minha rua.
(para quem não sabe ou não se lembra, meu nome completo é Pedro Piccino Alasmar)

domingo, novembro 06, 2005

uma cerveja
nada.
uma cerveja + uma dose de pinga pura
nada ainda. a pinga desce fácil.
uma cerveja + duas doses de pinga pura
aparentemente nada no começo. a pinga desce relativamente fácil. depois de uns minutos, a conseqüência. putaria.
uma cerveja + três doses de pinga pura
a pinga desce rasgando. segurando algumas pessoas pra não cair e sem condições para levantá-las (u remember that, ivy?). 5 minutos descansando no chão e lá veio o gorfo. nada bonito. daí, passando mal um tempo. melhorando, passo mais um tempinho e, quase sóbrio, volto pra casa, chegando às 7:30.

três doses de pinga pura.
foi o suficiente pra uma ressaca moral de putaria e de gorfo. ainda assim, não o suficiente pra deixar o cabo de guarda-chuva na boca! estou impressionado.
a night to remember. or not.

sexta-feira, novembro 04, 2005

union jack


sore throat.
maravilha. ficar no sereno na noite de terça pra quarta teve lá suas conseqüências. o legal é o resultado. ando tomando vitamina C direto nos últimos meses, e isso provavelmente impediu-me de ficar resfriado. mas a garganta raspando é inevitável.
que droga, nesse final-de-semana eu queria sair. terça-feira no atari foi intenso. e, afinal, não é que a lenda da meia com a union jack parece ser verdade? é uma pena; eu gosto tanto daquela meia. e agora que meu celular que eu tinha pintado a Union Jack morreu, e que eu não posso mais usar a meia por motivos religiosos (haha) e a minha camiseta com a union jack está em condições lamentáveis, eu não sei o que fazer. ainda tenho vontade de tatuar a union jack em algum lugar do corpo. eu sei lá como... eu gostava era do logo do Oasis no Masterplan.

falando nisso, eu não acho meu Masterplan faz alguns meses. lembro de ter levado pra casa da paula uma vez. será que está lá?
ah, falando em Union Jack, lembrei da minha guitarra. é que eu comprei em dezembro de 1998, e três meses depois lançaram a versão com a Union Jack. nhé.

terça-feira, novembro 01, 2005

the tale of the union jack socks


- mas sabe que eu tenho vontade
de ver se a lenda da meia é verdade!
hahahaha
- nao!
nao faz isso!
- haha
- isso é auto boicote!

odeio que mexam na minha orelha.
e, se eu estiver distraído, no meu ombro também.
nhé.

sexta-feira, outubro 28, 2005

algumas provas da criancice na daslu

we have braked into. and here are some prooves:






more?

quarta-feira, outubro 26, 2005

dasloo

imagine que você é um segurança.
agora imagine que vc é um segurança que trabalha numa loja cara.
agora imagine que vc é um segurança que trabalha num dos shoppings mais caros, se não o mais caro, do país.
imagine que vc é um segurança da daslu.

agora, imagine que vc é um segurança da daslu e vê chegando, entre os corolas e audis A8, um gol branco 1988, daqueles quadrados, com os pedaços caindo. e de lá saem 4 caras, alguns meio vestidos de qualquer jeito. de tênis mesmo, sem roupa social, com uma máquina fotográfica na mão, tirando fotos de tudo e de todos.

e imagine um bando de madames amontoadas em frente ao estacionamento, torcendo o pescoço pra ver os estranhos seres que saíram daquela estranha máquina barulhenta. e fazendo uma cara que era misto de nojo e espanto. nem todas. algumas não conseguiam fazer cara nenhuma por causa da quantidade de plásticas.

imagine agora esses 4 fellas entrando na daslu e tirando foto dos lugares, e olhando feio pras madames e subindo e descendo as escadas.

imagine um elevador.
imagine um elevador com mármore.
imagine um elevador com mármore, umas cantoneiras gregas ao teto (de plástico, tudo bem) e um lustre.
imagine um elevador com mármore, umas cantoneiras gregas ao teto, um lustre, espelhos no fundo e, em frente ao espelho, um divã!
hahahaha

ridículo.
o mais divertido foi pegar o carro no estacionamento. primeiro, um audi, depois um focus (tudo bem, o focus é mais normal), depois... um gol quadrado branco.
- caiu muita coisa?
- não, só quando eu fiz a curva, caiu a maçaneta do vidro
- ah, tudo bem, isso cái sempre!

e lá se foram os 4 heróis, gargalhando

outros cavaleiros do apocalipse: 1 e 2

terça-feira, outubro 25, 2005

PARAGUAAAAAXO

favor inserir um aaaaaaaaaa depois de cada uma delas.
~
Você save como bruxa vôa na chuva?
Com o rodo.
~
Sabe o que disse a banana suicida?
- Macacos me mordam!
~
O que o gambá cego fez?
Casou com o peido.
~
Um cara estava esperando um ônibus quando chegou outro:
- Yo soy paraguayo. Yo vim acá para matarlo.
- Para quê?
- PARAGUAYO!
~
Qual a semelhança entre um passarinho e um elefante?
Ambos voam, com exceção do elefante.
~
Como se faz para matar um elefante roxo?
Pegando uma arma pra matar elefante roxo.
~
Sabe como o português caça coelhos?
Ele entra numa moita e imita uma cenoura.
~
O menino queria muito uma bicicleta, então chegou pro pai e falou:
- Pai, eu quero um lápis.
O pai, surpreso:
- Mas, meu filho, já tem janela no teu quarto.
E o menino nunca mais comeu amendoin.
~
Tinha dois pingüins num iceberg. O iceberg começou a partir. Um pingüim virou para o outro e disse:
- Tchau.
então o outro:
- Doce de Leite.

(essa foi pro johnny!)
~
Eu subi numa árvore para ver meu amor passar. ela não passou.
eu desci.
~
é por isso que eu digo.

segunda-feira, outubro 24, 2005

bang

estou puto.
dois motivos:

1. BANDO DE IDIOTAS! a vitória do Não no referendo de ontem mostra que a população está pronta. pronta para se defender? claro que não. isso mostra que estamos no ponto certo para servirmos de fantoche para a famigerada NRA norte-americana. afinal, toda a campanha do Não foi baseada nos argumentos norte-americanos da NRA. e a vitória do Não servirá de argumento para a briga norte-americana sobre o assunto do desarmamento. fomos (ou FORAM, porque afinal eu votei no Sim), no final das contas, um bando de títeres. e seremos (isso sim TODOS nós) cadáveres, vítimas de 64% de reacionariozinhos.
o fato é que a mensagem foi clara: as pessoas que realmente sofrem com a violência querem o desarmamento. nos estados de São Paulo e Rio houve pouca diferença no resultado. no Rio principalmente, onde o resultado deu praticamente 50%. diadema, que já foi o símbolo da violência no estado de São Paulo, votou Sim. Porto Alegre, de onde pouco se lê sobre violência urbana, votou Não com maioria esmagadora. a conclusão? ora, foda-se viver com medo, contanto que eu possa me defender MATANDO OUTRA PESSOA.
outra coisa: esqueceu-se de que havia QUATRO opções para se votar. não era necessário o voto no Sim ou no Não. HÁ A OPÇÃO DO VOTO BRANCO OU DO VOTO NULO. o voto branco significa "tanto faz, voto em quem estiver na frente" (os votos brancos são contados como votos para a opção vencedora). o voto nulo significa "não concordo com esse processo de plebiscito" ou "não vai adiantar nada". portanto, muita gente votou no Não quando poderia ter votado nas outras opções.
o fato é que esse país é mesmo uma piada e eu espero sair daqui o mais rápido possível. agora tenho mais pressa. tenho ainda mais medo de levar tiro.

2. o show ontem. as bandas foram muito boas. mas foi o show mais MAL ORGANIZADO que eu já vi na vida. para entrar havia uma fila absurda -- nos estacionamentos e na própria entrada do show. saí de casa às 18hs e só consegui estacionar o carro às 20hs. entrar, então, só às 21hs. isso porque ALGUMA BESTA teve a mirabolante idéia de fazer uma passagem para apenas UMA PESSOA POR VEZ. para depois passar pra umas 7 cabines de entrada. é lógico que as cabines estavam vazias e a fila lá fora de 1h era completamente desnecessária. nos outros tim festivals não teve essa passagem idiota em zigue-zague e vc entrava tranqüilo, com no máximo uma fila com umas 10 pessoas.
e o som estava péssimo. durante os shows, alternavam-se entre sons limpos e abafados. lógico que na maior parte do tempo o som ficava abafado. horrível. nunca vi tamanha falta de noção pra fazer um show. no meu currículo, foi a pior organização de show que eu já vi na vida.

domingo, outubro 23, 2005

1. ontem fui assistir ao "a noiva cadáver". muito bom! eu curto muito aquele clima "século XIX". e gosto dos filmes do tim burton. e eu ainda não vi "a fantástica fábrica de chocolate". a refilmagem, é claro (o original não há quem ñão tenha visto).
e achei a noiva morta mais bonitinha que a viva. hehehe
~
2. eu quero tocar no one knows! chega de músicas em mi! hahaha
~
3. odeio meu irmão. de todo o coração. criancice tem limite.
~
4. estou entusiasmado. meu dvd do monty phyton, que no submarino tá R$ 21,90, chegou ontem à tarde. estou impressionado com o serviço de entrega. antigamente era um cú doce pra se entregar as compras pela internet. e tb comprei (finalmente) o dont believe the truth, do oasis. e ainda estou muito atrasado com o radiohead -- não tenho o hail to the thief!
~
5. hoje tem show. kings of leon e strokes aguardam. no rio, já marcaram apresentação extra.

sexta-feira, outubro 21, 2005

i just don't seem to get it

YOU CAN'T ALWAYS GET WHAT YOU WANT
(m. jagger/k. richards)

I saw her today at the reception
A glass of wine in her hand
I knew she would meet her connection
At her feet was her footloose man

No, you can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometime you find
You get what you need

We went down to the demonstration
To get your fair share of abuse
Singing, "we're gonna vent our frustration
If we don't we're gonna blow a 50-amp fuse"

You can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometimes well you just might find
You get what you need

I went down to the chelsea drugstore
To get your prescription filled
I was standing in line with mr. jimmy
And man, did he look pretty ill
We decided that we would have a soda
My favorite flavor, cherry red
I sung my song to mr. jimmy
Yeah, and he said one word to me, and that was "dead"
I said to him

You can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometimes you just might find
You get what you need

You get what you need--yeah, oh baby

I saw her today at the reception
In her glass was a bleeding man
She was practiced at the art of deception
Well i could tell by her blood-stained hands

You can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometimes you just might find
You just might find
You get what you need

You can't always get what you want
You can't always get what you want
You can't always get what you want
But if you try sometimes you just might find
You just might find
You get what you need

~
acho que algumas coisas eu não entendo e nunca vou entender.

quinta-feira, outubro 20, 2005

odeio frases que começam com a expressão "o meu namorado (...)".
com a expressão no meio tb.
bah, odeio essas palavras juntas.
nhé.

kuliomba, se eu fosse como tu


há um tempo, recebi um email da paula falando que a stamatia kuliomba está lecionando na Uniban. aqui vai o texto da paula, na íntegra:

"Bom, depois de um feriado trabalhando, eu vou colocar
uma parte do diálogo entre a estagiária que trabalha
comigo e eu. A gente tava na hora do almoço, ela tava
falando do TFG dela, que vai ser apresentado no fim do
ano. A propósito, ela faz arquitetura na Uniban. A
gente tava falando dos professores de projeto, que
fazem a gente mudar o projeto inteiro pra satisfazer o
ego do sujeito, e daí começa:

- Então, essa professora que eu escolhi é super
boazinha, ela não fica esculachando que nem os outros,
ela ajuda, traz biografia, trabalhos relacionados com
a área, tal... Mas no começo eu ia fazer com uma outra
professora, que manja muito de projeto, mas ela é meio
estressada... Sabe, daquelas que acham que só o que
ela faz tá satisfatório???

- Sei, na FAU tá cheio de gente assim...

- Então, essa professora aí quando viu meu anteprojeto
falou que tava um horror, que tava parecendo um disco
voador... E onde já se viu alguém fazer um projeto
desses. Ela avacalhou com o projeto de todo mundo, não
teve um que ela gostou...

- Nossa, e alguém escolheu ela pra orientar o TFG?

- A minha amiga, coitada, tá fazendo com ela. Já tá
arrancando os cabelos. O pior é que a mulher é louca.
Fala sozinha, reclama de tudo, a gente fala que é
falta de homem!

- Hahahahaha. Com certeza...

- É que ela é boa mesmo, sempre tem umas idéias
legais, mas não dá pra agüentar não.

- Mas ela é daquelas velhas rabugentas?

- Não, ela é nova ainda, acabou de tirar o doutorado.
O nome dela é Stamatia.

Silêncio absoluto.... a batata tinha entalado na
garganta..... Depois de vencer a batata, ainda tentei
disfarçar a risada que tava empurrando a batata de
volta pra cima.... Com muita calma perguntei:

- A Stamatia dá aula de PROJETO pra vocês?

- Dá sim, e no ano passado ela deu aula de
planejamento urbano...

- FILHA DA PUTA....

Parei por aí, a menina ficou olhando pra minha cara
com cara de ????????
Daí eu disfarcei e falei: Não, é que ela era monitora
APAE de história, e era a coisa mais tosca que alguém
podia imaginar dando aula... ela até deu uma aula
falando do tema do doutorado dela, que por sinal era
uma coisa ridícula.... mas então, vai ver ela
descobriu que a área dela não era bem essa, né? (e
pensando na maldita Uniban dos infernos contratando
essas merdas com doutorado pra falar que tem os
melhores professores). E eu contei da pergunta que ela
fez pro Benedito: Mas Benedito, isso foi antes ou
depois do tratado de Tordesilhas??? Hahahahahahaha

E eu lembrei que outro dia ela comentou do Segnini,
que era o fodão lá, o coordenador, e que todo mundo
tinha medo de falar com ele. Só que ele saiu faz
tempo... Picaretagem pouca é bobagem!!!!! Mas essa de
hoje foi demais..."

segunda-feira, outubro 17, 2005

a realeza perdeu mais um súdito. long life to Philip O. M. Gunn.

sábado, outubro 15, 2005

flash gordon


- ah, nada como um passeio pelo parque num domingo
- flash, a gente tá num continente desconhecido, e hoje é sábado!
~
- como vc sabia que eu era real e o outro era o clone?
- fácil. o outro era bem mais bonito.
~
- pra onde estão nos levando?
- aposto que pra suíte presidencial
- calados!
~
tava vendo desenhos no Boomerang agora de manhã.
flash gordon é o melhor. porque muito antes do Space Ghost ele era zoado!

terça-feira, outubro 11, 2005

oquei.
agora eu to puto.
odeio que cobrem de mim.

domingo, outubro 09, 2005

ah, os tempos de vestibular...


hoje foi dia de prova.
prestei concuro público pro iphan. foi ótimo pra poder saber como é um concurso público.
ter um vínculo público federal é a grande vantagem desse emprego. fora que é para mexer com patrimônio -- área que me interessa e que na qual pretendo trabalhar quando crescer.
quando crescer sim, porque nem formado eu sou ainda, e espero ter o certificado de conclusão de curso até a chamada. mas é muita pretensão achar que serei chamado.
embora esteja cursando arquitetura, não prestei para o cargo de arquiteto. como não havia vagas para são paulo, resolvi prestar para outro cargo. explico: havia várias áreas de atuação disponíveis e muitas delas não exigiam uma formação específica, apenas a graduação em qualquer área. e por isso, prestei para técnico em ciências sociais.
pois bem. a prova foi uma "típica prova da CESGRANRIO", segundo meu irmão. isso porque havia perguntas mal redigidas, sem resposta correta (depois eu coloco aqui uma delas) ou com mais de uma resposta, e meio boba. das 100 questões objetivas (testes), eu deveria responder a 60. e ainda mais 3 questões dissertativas.
confesso que, por algumas páginas, arrependi-me de ter escolhido essa área. é que eu não fazia idéia de o que responder. e ria comigo mesmo no meio da prova. e chutava a esmo. metralhadora style. hahaha
e a dissertativa então? enrolei, acho que até consegui responder a uma coisa ou outra.
mas anyway, foi ótimo para entender como funciona.

às vezes acho que sou muito menos sério que o necessário.

sexta-feira, outubro 07, 2005

caffeinator!


roubei do livejournal da dedé, que por sua vez roubou de um site.

quinta-feira, outubro 06, 2005

vitória contra o bosta

há alguns poucos posts eu mencionei que o serra pretendia "tirar o único sustento de uma comunidade de catadores". pois bem, a besta perdeu. lógico que perdeu, sendo besta qualquer um perde.
e esse subprefeito de pinheiros é outra besta hipócrita.
Parabéns aos atuais alunos da ciça!

URBANISMO

Decisão de permitir que grupo continue sob viaduto ocorreu após pressões de alunos e professores da FAU

Cooperativa com 56 catadores de lixo vai ficar em Pinheiros
AFRA BALAZINA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo desistiu de retirar os catadores de lixo que se organizam em uma cooperativa desde 1989 sob um viaduto em Pinheiros. A decisão foi tomada após mobilizações de alunos e professores da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo).
No dia 21 de setembro, a prefeitura deu prazo de 30 dias para a Coopamare (Cooperativa de Catadores Autônomos de Papel, Aparas e Materiais Reaproveitáveis) deixasse a parte de baixo do viaduto Paulo VI.
Na época, o subprefeito de Pinheiros, Antonio Marsiglia Netto, disse que a prefeitura havia sido obrigada pela Justiça, após ação movida por moradores, a retirar a cooperativa do local. Em seguida, a prefeitura ajuizou uma ação de reintegração de posse da área. A cooperativa poderá ficar lá até que haja a reintegração.
Ontem, o subprefeito elogiou o trabalho dos catadores. "Sempre consideramos a cooperativa importante para a reciclagem de resíduos sólidos e estávamos empenhados em arrumar outro espaço para ela", disse o subprefeito.
Alunos da FAU, ligada à USP, costumam ter aulas na cooperativa. A comunidade da faculdade no Orkut apóia a permanência dos catadores no local. O trabalho da Coopamare já havia sido apresentado pela professora Maria Cecília Loschiavo no exterior.
De acordo com o subprefeito, a Coopamare tem uma imagem extremamente positiva e repercute internacionalmente. "Recebemos mensagem da Europa via internet pedindo que superássemos a questão. Agora, ela está juridicamente superada", afirmou.
A cooperativa, com 56 filiados, beneficia uma média de 130 t de material para reciclagem por mês.

terça-feira, outubro 04, 2005

statement = true

I gotta admit
that I'm a little bit confused
Sometimes it seems to me
as if I'm just being used

quarta-feira, setembro 28, 2005

o bosta ataca novamente

a falta de noção acomete pessoas das mais diferentes idades, sexo e razão social.
mas existe um limite. eu vou dar um tapa na careca dessa besta.
porque destratar os pobres, tirar o único sustento de uma comunidade de catadores, fazer pouco caso da educação, tentar implantar pedágio urbano e ficar alheio ao que acontece à cidade é uma coisa; mas cancelar um show do pearl jam é imperdoável.
~
28/09/2005 - 10h47
Show do Pearl Jam em São Paulo pode ser cancelado
Publicidade da Folha Online

Os tão esperados shows da banda Pearl Jam em São Paulo podem ser cancelados. Segundo informa hoje
a colunista da Folha Mônica Bergamo, a temporada não deve acontecer por causa da proibição,
decretada pelo prefeito José Serra, de que o estádio do Pacaembu seja usado para shows.

O empresário Fernando Altério, que está trazendo a banda para o país, disse à colunista que está
tentando fazer de tudo, "mas está difícil". Segundo ele, o problema é que o Pearl Jam não faz
shows em estádios com mais de 40 mil lugares, por questões de segurança.

Uma opção ao Pacaembu, o Parque Antártica, já foi acionada, mas no dia marcado para a banda estar
em São Paulo, em dezembro, o estádio já está reservado para um jogo entre Palmeiras e Fluminense.

"Já tenho shows marcados em Porto Alegre, Curitiba e Rio. Caso o show não se realize em São Paulo,
vou levar a banda para Belo Horizonte e Brasília, o que será lamentável para São Paulo", continuou
Altério.

A coluna informa, por fim, que até ontem "a prefeitura estava irredutível".

bronx party

então
nesse final-de-semana tem brooklin fest aqui em frente.
é legal porque tem um monte de comida típica alemã. einsbein (joelho de porco), salsicha de vitela, chucrute, cerveja... hmmm... eu adoro.
é ruim porque eu tenho que aguentar por 2 dias a música horrível, cantores desafinados e rua bloqueada. nhé.
mas anyway é bom se dá pra combinar de ir com um pessoal.
em homenagem, vai aí o desenho que fiz no caderninho das minhas aulas de alemão:

domingo, setembro 25, 2005

textículo

creio que entrei novamente em uma fase down.
e, mais uma vez, saiu um texto. pequeno, é verdade. aí vai:

~
Ele nunca havia, em toda a sua vida, desfeito-se de suas coleções; elas seguiam sua vida, e só se faziam aumentar. De algumas, queria livrar-se. Em vão. Nada que pudesse fazer levaria para longe algumas das relíquias que guardava para bem próximo de si.
Em sua prateleira, muitos objetos. Algumas pessoas também. Ou, ao menos, memórias delas. Afinal, nada restava além de memórias. Lembranças, algumas vagas, outras partidas, outras presentes diariamente. E lá, sobre os apoios de madeira, muitos objetos decoravam a estante. Alguns bilhetes de sorteios, alguns ingressos para shows, alguns brinquedos, algumas roupas, alguns sorrisos.
E pensava consigo mesmo (e sempre consigo mesmo):
É possível sentir saudades de algo que nunca se teve?

quarta-feira, setembro 21, 2005

eu adoro essa banda

1.
eu vejo o rosto dela
todos os dias
eu vejo o rosto dela
isso não me ajuda

ela é tão superior
ela é tão superior
ela é tão superior
eu quero me rastejar sobre ela

2.
eu não preciso de ninguém
mas um pouco de amor
faz as coisas melhores

3.
cabe a você
você sabe que cabe
eu não posso te convencer
tudo o que você tem que fazer é
diminuir a velocidade
eu sempre disse
que isso nunca vai mudar
tudo o que você tem que fazer
é só ser você mesmo

4.
eu preciso saber
você pensava em mim?
mas você está esquecendo agora

5.
ela não sabe
o que sentir
esse é um dia ruim
esse é um dia ruim
pra saber

6.
eu não consigo sentir
estou entorpecido
eu não consigo sentir
então o que vale a pena
nisso tudo?

7.
não tem outro jeito
não tem outro jeito
tudo o que você pode fazer
é vê-los jogando

8.
eu sei que você acha que sou um bobo
mas você não poderia tentar
perdoar um bobo?

9.
eu não entendo
você está andando sobre mim
sobre mim
para você
bem, você deve estar brava
e você sabe que está
você deveria saber
que eu faria qualquer coisa por você
então por que
por que
não podemos ir juntos?

10.
quando você vem aqui
(que você sempre faz)
não pense que
eu quero que você faça

11.
eu não gosto desse dia
ele faz-me sentir muito pequeno

12.
você
você me usa
minhas defesas se foram agora
e eu não posso lutar
não posso dizer facilmente que te amo
mas você não iria querer que eu o fizesse
então eu prefiro não dizer nada
e deixar em suas mãos
então é fácil esquecer
que você tão pequena quanto eu

segunda-feira, setembro 19, 2005

procedimento s. m. 1. Ato ou efeito de proceder. 2. Modo de proceder; comportamento. 3. Processo, método.

afim adj. m. e f. 1. Que tem afinidade, analogia, semelhança ou relação com. 2. Que possui parentesco por afinidade. 3. Próximo, contíguo, vizinho. S. m. e f. Parente por afinidade.

a publicidade brasileira é reconhecida internacionalmente pela qualidade não só da execução das peças como também das idéias. vira e mexe, o Brasil é premiado em Cannes com propagandas de primeira qualidade, superior à de muitos países, seja em que mídia for.
considerando-se que alguns publicitários deveriam pedir demissão e ir vender cachorro-quente na esquina ao invés de ficar atolando nossos olhos e ouvidos em besteirol de péssima qualidade e gingles execráveis, o mercado da propaganda estaria com vagas sobrando, dispostas a serem tomadas por gente que realmente tem alguma idéia diferente.

hoje, voltando para casa, passei por uma Fiorino de uma empresa qualquer. não sei o que a empresa fazia. mas atrás do veículo, estava escrito em letras grandes:

“LUVAS PARA PROCEDIMENTOS E AFINS”

passei um tempo pensando. afinal, o que seriam “procedimentos e afins”? não bastavam as luvas serem para “procedimentos”, que já é vago demais. elas tinham que ser para “procedimentos” e “afins”.
nos EUA, a palavra “procedimento” é usada no mundo médico para substituir “cirurgia”. hm, luvas para cirurgias... faz sentido. mas e seus afins? qual seria o afim de uma cirurgia?
então, o procedimento poderia ser alguém? e alguém teria afinidade com o tal do Sr. Procedimento? Fulano e Sicrana convidam Sr. Procedimento e família para casamento de seus filhos, a ser realizado...
“afim” pode significar “o que possui semelhança”. o que possui semelhança com um procedimento? só pode ser um sinônimo. processo, método? luvas para procedimentos e processos? luvas para procedimentos e métodos? métodos de quê? aliás, procedimentos de quê?
OH, DEUS, EU ME PERGUNTO!

enfim, eu nunca vi uma frase tão vaga. e nunca uma coisa tão ignóbil me ocupou tanto tempo.

domingo, setembro 18, 2005

caldo berde


ontem foi dia de caldo verde.
receita direto de portugal. passamos a tarde de sábado comprando os ingredientes, pra depois ir pra casa da dé fazer bagunça.
adoro perambular pelo mercado municipal. e sempre acho coisas muito boas por ali. é uma pena que tenha se transformado num antro de gente esnobe.
e o caldo verde ficou muito bom. tão bom quanto a sobremesa, uma maçaroca de chocolate com pedaços de bolacha e nozes.
e foram 5 garrafas de vinho. nada diferente de quando bebemos só em quatro pessoas, dá mais ou menos meia garrafa pra cada um; é claro que a paula e o ros brigaram pela última gota.








para quem quiser ver todas as fotos, clique aqui

sexta-feira, setembro 16, 2005

quarta-feira, setembro 14, 2005

tentei combinar com um pessoal pra ir no show do weezer, não obtive resposta. com outro pessoal, não deu. sozinho, achei que não rolava. portanto, depois de tanta novela, o veredicto final: não vou. é uma pena, mas fazer o quê? as coisas nem sempre acontecem como a gente quer.
em compensação, comprei outros ingressos essa semana.

segunda-feira, setembro 12, 2005

boom

hoje um pneu de ônibus estourou ao meu lado.
como são sujos os pneus de ônibus.

domingo, setembro 11, 2005

all the fuzz about Jolene

tenho escutado muito a música Jolene ultimamente.
e as pessoas têm me perguntado: afinal, quem é Jolene?
Jolene é genial. não por causa do tecno miado do Sisters of Mercy, na versão original, nem pela levada folk do Cake, nem pela gritaria sem sentido do Jack White, do White Stripes; Jolene é diferente.
a música não é nada além de uma declaração de amor, como muuuuuitas outras. o que a destaca é a forma pela qual a declaração é feita.
na letra, há três personagens: o cantor e outras duas mulheres que brigam pelo seu amor. uma delas é a Jolene, e outra não é identificada. acontece que a pessoa que canta a música é essa terceira. e é diferente o cara falar "your beauty is beyond compare" pra Jolene e outra pessoa a dizer. lendo a letra, vc compreende que a música é uma declaração de amor invertida, não há diálogo direto entre Jolene e o cara. há sim, no entanto, uma inversão de papéis. no desespero por conseguir o homem, a mulher que canta acaba por exaltar as qualidades de Jolene.
e é isso que deixa a música na minha cabeça em tempo integral.
para quem quiser, a letra está aqui, logo abaixo:

jolene
(sisters of mercy)

Jolene Jolene Jolene Jolene
I´m begging you please don´t take my man
Jolene Jolene Jolene Jolene
Please don´t take him just because you can

Jolene Jolene Jolene Jolene
I´m begging you please don´t take my man
Jolene Jolene Jolene Jolene
Please don´t take him just because you can

Your beauty is beyond compare with flaming locks of auburn hair
With ivory skin and eyes of emerald green
Your smile is like a breath of spring your voice is soft as summer rain
And I cannot compete with you Jolene

He talks about you in his sleep
There´s nothing I can do to keep
From crying when he calls your name Jolene
And I can easily understand
How you can easily take my man
But you don´t know what he means to me Jolene

Jolene Jolene Jolene Jolene
I´m begging you please don´t take my man
Jolene Jolene Jolene Jolene
Please don´t take him just because you can

Well you could have your choice of man
But I could never love again
He´s the only man for me jolene
I have to have this talk with you
My happiness depends on you
Whatever you decide to do
Jolene

Jolene Jolene Jolene Jolene
I´m begging you please don´t take my man
Jolene Jolene Jolene Jolene
Please don´t take him just because you can

sexta-feira, setembro 09, 2005

converse com o ED

Você: ed, de onde vc tirou essa resposta?
Ed: Tirei da minha cabeça, claro. E você, de onde costuma tirar? *
Você: ora, lógico que é do cú

Converse com o ED

treshi

ontem fui, pela primeira vez, na trash.
ia tirar uma da cara da dedé como hostess, mas cheguei tarde. pena.
o lugar é bem legal, tem skol e o banheiro é limpo. e as músicas são legais. mas acho que de sábado deve ser melhor; ontem tava meio "anos 90", a não ser por uma meia-hora quando tocaram algumas daquelas coisas bizarras dos anos80. legal, foi a hora que praticamente todo mundo desceu à pista, dava pra ver lá do mezanino. mas eu não saí de lá o tempo todo.
é bom, é perto do banheiro.
(ando mijando muito com cerveja)

quinta-feira, setembro 08, 2005

maria albertina (Humanos)

Maria Albertina deixa que eu te diga
Ah... Maria Albertina deixa que eu te diga
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto

Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?
Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?

Maria Albertina deixa que eu te diga
Ah... Maria Albertina deixa que eu te diga
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto
Esse teu nome eu sei que não é um espanto
Mas, é cá da terra e tem, tem muito encanto

Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?
Maria Albertina como foste nessa
De chamar Vanessa à tua menina?

Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha
Que é bem cheiinha e muito moreninha

quarta-feira, setembro 07, 2005

gurlz


desenhos antigos, a maioria é do começo do ano passado.
podem ser considerados pin-ups?

segunda-feira, setembro 05, 2005



odeio quando uma BEEEEEESTAAAA pára no meio de 2 vagas, ocupando o lugar de dois carros.
nhé.

domingo, setembro 04, 2005

é por isso que eu gosto de mulher

hoje meu domingo foi menos besta que os outros. pelo menos saí de casa.
e saí pra voltar rindo.
dia 31/08 foi o "dia internacional da conscientização da Esclerose Múltipla". e hoje, dia 04/09, a ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla) fez uma comemoração. uma festa grande, com muitas atrações e algumas palestras. pena que eu cheguei só no final. mas deu pra ver metade do show dos Doutores da Alegria. sem dúvida, eles são muito bons.
depois, saímos de lá eu e meu pai para uma loja em moema, comprar um presente. paramos o carro próximo à loja, mas na rua. e fomos comprar o presente. meu pai comprou, voltamos ao carro. e é aí que eu rachei o bico.
é que voltando a pé até o carro passa pela gente uma biba, daquelas que anda de camiseta curtinha, meio rebolando. mais esteriotipado, impossível. e quando passa por mim, eu ouço alguma frase que terminava com "olhos azuis". daí eu apressei o passo e começei a rir muito.
e eu sempre achei o homem um ser escroto, por isso que eu prefiro mulher. até quando é viado, é escroto. digo isso porque não foi o primeiro xaveco que levei, e se eu gostasse mesmo da fruta ia achar muito chulo esse tipo de cantada.
mas que foi engraçado, foi.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Algumas coisas da coluna do Lúcio Ribeiro:
1.
Tim Club, 20hs:
21/10 - Bob Mintzer, Big Band, Russell Malone & Benny Green, Wayne Shorter Quartet
22/10 - Spok, Frevo Orquestra, Enrico Rava, John Mc Laughlin: Remember Shakti
23/10 - The Conga Kings, Dona Ivone Lara, Dr. John

Tim Main Stage; 22h:
21/10 - Mundo Livre S/A, Kings of Leon, The Strokes
22/10 - De La Soul, M.I.A., Dizzee Rascal
23/10 - Television, Elvis Costello and the Imposters

Tim Lab: 23h
21/10 - M. TAKARA 3, Autechre, Vincent Gallo
22/10 - Lado 2 Estéreo, The Arcade Fire, Wilco
23/10 - Vanessa da Mata, Kings of Convenience, Morcheeba

Palco Motomix: 1h
21/10 - Arthur Baker, PERETZ, Nego Moçambique
22/10 - KL Jay, Cut Chemist, Diplo
23/10 - Frankie Knuckles, Body & Soul

Provavelmente vou no do Kings of Leon/Strokes

2.
* O Pearl Jam, a princípio, fica assim: dia 28 de novembro a banda toca no Gigantinho, em Porto Alegre. Dia 30, na Pedreira, em Curitiba. Dia 2 de dezembro, no Pacaembu, em SP. Dia 4, na praça da Apoteose, no Rio. Os lugares e uma outra data em São Paulo (dia 1) dependem de acertos, ainda.

gil,
a ovelha napamugf é essa: e os mudei para os comentários do Haloscan, por isso que sumiram os anteriores.

quinta-feira, setembro 01, 2005

im only happy when it rains

chove.
no iTunes, John Coltrane. nada melhor que ouvir jazz numa noite chuvosa, sentindo o ar entrar pela janela envolto em umidade, algo já raro aqui em sampa. e ficar olhando pela janela. no asfalto, já tomado pela penumbra da noite, as luzes dos postes se refletem, criando um mosaico branco e amarelo no piso. os carros andam mais devagar. pode ser que isso não agrade a outras pessoas que estão com pressa, mas são raros os momentos em que se pode andar pela cidade contemplativamente, sem a correria usual que nos toma conta.
enfim, a chuva traz boas coisas pra cidade. pelo menos pra parte dela.

who?

- vi sua namorada é bonita
- hahahahaha
onde?
- e eu te apresentando minha amiga
no seu orkut
- haha
quem é?
eu não conheço
- é verdade desculpe
- hahahaha
eu não tenho namorada
- uma moça de cabelos compridos
tem sim , é aquela moça
- haha

~
quase não tem moça de cabelo comprido no meu orkut. hahaha

quarta-feira, agosto 31, 2005




primeira vez que o jacaré foi desenhado.
aula de AUH410.
pra vc ver como a aula tava boa. rendeu muitas folhas de desenhos, até um quadrinho comunitário feito a umas 7 mãos, que outro dia eu posto aqui.

terça-feira, agosto 30, 2005

fisioterapia

pretendo fazer fisioterapia na faculdade ítalo-brasileira.
no começo não dei muito crédito. provavelmente ia ser um bando de alunos, supervisionados pelo professor, aprendendo com o meu caso. ia ser meio estranho; eu, o objeto da aula. a idéia não me agradava.
mas fui lá. semana passada, fizeram o que chamam de triagem. isso é pra selecionar quais casos realmente interessam para a faculdade tratar. porque lá aparece gente com tudo: de dor de estômago a unha encravada. e, em muitos casos, não é a fisioterapia que vai resolver. fiz a triagem (a professora vai me fazendo várias perguntas e um grupo de uns 6 alunos fica observando), e em menos de uma semana depois fui chamado para a avaliação física das fisioterapeutas.
então voltei lá hoje. cheguei, fui atendido e depois veio a fisioterapeuta me chamar para a avaliação. bonita a moça. foi feita a avaliação. todas aquelas perguntas que eu já to cansado de responder, e todos aqueles exercícios que eu já sei de cor (abrir os braços e colocar os dedos no nariz por exemplo, ou ficar de olhos fechados com os pés juntos), típicos de doenças neuromusculares. no meio da avaliação, as perguntas: vc tem algum problema de vista? usa lentes, óculos, tem alguma dificuldade de visão? não, nenhuma. ah, então vc não tem nada que possa encobrir esses olhos azuis...

faço agora uma pausa. é aqui que a coisa se torna estranha. o que eu, em toda a minha timidez, poderia responder? looking back all my life, o que eu teria respondido em outras épocas? provavelmente teria dado uma risadinha, com todo o rubor em minha face, nem um "obrigado" eu teria soltado. tudo bem, a resposta não mudou muito, mas pelo menos um "obrigado" saiu e eu nem corado fiquei. é, a gente aprende com a vida.

continuando, a consulta prosseguiu, série de perguntas (vc usa carro adaptado? precisa de apoio para se locomover?), série de exercícios clínicos. ao final: "você vai marcar a próxima sessão antes de sair, espero que eu trate de vc". "que bom".

em todo o meu percurso de vida, há algo que eu não aprendi: a deixar de ser cauteloso. por que eu tenho que ficar com o pé atrás em tudo? (eu disse PÉ). afinal, de onde vem minha dúvida sobre o que as pessoas fazem? e por que eu penso demais nas coisas?

e acho que não vai demorar muito pra eu editar esse post.

segunda-feira, agosto 29, 2005

acabo de ter uma discussão comigo mesmo.

não foi uma briga, foi mais uma DR.

fullfillment

Hoje tive uma sensação que, havia tempo, não tinha.
Voltando para casa, no carro, ar condicionado ligado por causa do calor excessivo e da poluição, ouvindo o binaural do pearl jam, trânsito mais livre que o normal. eis que estou matutando, pensando na vida, em fatos recentes, e meus pensamentos voam. e vão longe. pensando as besteiras de sempre, com alguma intensidade maior que o normal. e começa a tocar a tríade de canções: faixas 4, 5, 6, respectivamente light years, nothing as it seems, thin air. e comecei a ter uma sensação de plenitude, de completamento. durou as 3 faixas, teve seu ápice na nothing as it seems. como disse, há um bom tempo não sentia isso.

eu adoro. parece que, por uns minutos, tudo se encaixa.

domingo, agosto 28, 2005

o cético

a matemática explica tudo

sexta-feira, agosto 26, 2005

benedita e os palhaços

fazia tempo que eu não sentava pra desenhar assim, sem compromisso.
saiu isso. chamo de "benedita e os palhaços"
hahaha



e também aparece um general aí, flutuando

quarta-feira, agosto 24, 2005

algumas (muitas) considerações

1. =w= : i`ll probably go. arranjei turma pra ir

2. ando meio zoofriendly ultimamente. não que isso seja bom.
2.a) hoje saiu uma notícia de uns macaquinhos que estão sendo cuidados pela zoonoses. meio triste: a macaca estava grávida e, por um motivo qualquer, caiu da árvore na rua. não deu outra, morreu na hora. mas, ao cair, sua barriga abriu-se e dois macaquinhos cairam a 1m de distância. ainda por cima, um carro passou pela macaca, não deixando nenhuma chance de sobrevivência. mas os macaquinhos passam bem, estão sendo cuidados e tal. e medem, cada um, 10cm.
2.b) lembra a gata do post do outro dia? pois é, o final não foi lá muito feliz. acontece que os toscos do corpo de bombeiro não conseguiram subir na árvore e resolveram tacar água no bichano. idéia idiota, execução ainda mais: começaram tacando água atrás dela, e ela ia subindo cada vez mais no galho. daí tiveram a idéia brilhante de ficar bem embaixo dela e ligar a mangueira. não deu outra: a gata voou, e se espatifou no chão. final triste.

3. agora aqui tem um espaço para letras de música.

4. acho que vou fazer yoga. legal. sempre quis fazer.

5. Estúdio Z7 marcado pra sábado, das 15 às 17hs

6. estou ansioso, não sei o porquê. não há motivos. mas estou.

7. - batman, de onde vc tirou esse bat-escudo, hein? de onde vc tirou essa merda?
- ora, robin...

segunda-feira, agosto 22, 2005

predictable

algumas constantes em nossa vida insistem em permanecer... constantes.
tal inalterabilidade, em uma pessoa pouco vivida, pode tornar o cotidiano algo fascinante exatamente pela total previsibilidade do que virá a acontecer. por muito tempo, gabei-me de ter algo como um “dom” de saber o que há a seguir.
todavia, depois de certo tempo (e por certo tempo eu quero dizer alguns anos), o futuro passa a não ter mais aquela graça, exatamente pela total falta de perspectivas de novidades. tudo parece acontecer no rigor da maneira que eu sabia que ia acontecer.
as novidades são, então, cada vez mais escassas e distantes. e o pior: saber o que vai acontecer e como vai acontecer, não importando o quanto tentemos livrar-nos desse destino, deixa-nos sem muitas perspectivas para com o futuro. resta-nos esperar o que sabemos que virá, sem a esperança de que algo poderia mudar.

em tempo: os hindus estavam certo desde o início. o tempo não é linear, é cíclico

sábado, agosto 20, 2005

frei galvão

dizem que as pessoas passam pela nossa vida com algum objetivo.
semana passada, estive no hospital, tomando outra dosagem de corticóides. algo comum para quem tem alergia, afinal não passa de um anti-alergênico. também é tomado por pessoas que têm doenças auto-imunes, como é o meu caso, com a Esclerose Múltipla.
fiquei no hospital de domingo a terça-feira. logo na segunda, conheci a enfermeira da manhã -- uma garota nova, oriental, que mostrou muito conhecimento sobre a minha doença. sobre doenças auto-imunes em geral. também parecia ter estudado especialmente as aplicações de corticóides, chamadas de pulsoterapias.
no primeiro dia, a enfermeira fez perguntas bem específicas sobre o meu caso da doença e mencionou algo como "quando eu tomava corticóides".
no dia seguinte, ela voltou para dar alta. depois da alta, conversou. foi aí que entendi:
a garota tivera o diagnóstico de Lupus. Lupus é outra doença auto-imune, mas pior que a Esclerose Múltipla. também incurável, mas tratável, através de dosagens bem mais altas de corticóides. o grande problema é que, no caso do Lupus, o sistema imunológico não ataca apenas a bainha de mielina dos neurônios, mas agride todo o organismo. escolhe o órgão da vez e pimba -- lá vai o sistema imunológico ao ataque, como se fosse um corpo estranho. as crises de Lupus são bem piores que as de Esclerose Múltipla; a pessoa fica mal mesmo e a dosagem de corticóides necessária é bem maior. e o tempo de internação em surtos também. e vale lembrar que dosagens altas de corticóides podem causar problemas de calcificação, como osteoporose.
mas a enfermeira mencionou que TINHA a doença. há três anos ela não tem crises.
foi então que contou sobre as pílulas de frei galvão. essas pílulas são dadas pelas freiras do convento da luz. tratam-se de papéiszinhos pequerruchos enrolados, que se engole durante uma novena, em conjunto com preces e rezas. e as freiras do convento rezam por você.

˜
eu nunca fui uma pessoa religiosa. aliás, eu sou agnóstico, não sigo nenhuma religião. fui batizado na igreja católica quando pequeno, mas em casa não há nenhuma tradição, tanto que meu irmão nem batizado foi. e eu tenho certa simpatia pelas religiões orientais, como o budismo e o hinduismo. mas fiquei impressionado com os agradecimentos à frei galvão pela cura que estavam em frente ao mosteiro.
é claro que essas soluções exigem fé -- ou crença, que seja -- e isso será meio difícil de arrancar de mim. mas vale a pena tentar.

quinta-feira, agosto 18, 2005

cat and shoe

Por mais complexa que seja, a mente humana ainda é incapaz de compreender certos comportamentos. O instinto ainda fala mais alto entre as espécies.
Não faz muito tempo, um gato – mais especificamente, uma gata – pôs-me a tentar desvendar o que se passa na mente de um animal acuado, amedrontado e frágil. Uma gata branca, pequena, mas ainda em sua boa forma. Sua barriga estava levemente maior do que se pode esperar de um gato, ainda mais sendo um gato de rua. De certo, havia dentro dela alguma ninhada de novos gatinhos, prontos para enfrentar o desafiador ambiente hostil das cidades humanas.
Pois bem. Eis que tal gata resolveu, por algum motivo, subir em uma árvore. E teve ainda a infelicidade de escolher uma cidade como São Paulo, onde a tradição de se trepar em galhos retorcidos para colher frutos das árvores já fora há um bom tempo esquecida. Sardinhas penduradas à arvore no dia anterior resumiam as tentativas anteriores, todas frustradas, de se retirar de lá o animal. Era o segundo dia que estava lá, sobre os galhos, e nada lhe fazia descer. Pelo contrário, a gata aos poucos continuava sua escalada rumo ao nada.
Pela tarde, já se via certo amontoado de gente em frente ao portão da casa. Alguns atraídos pelo grande carro dos bombeiros que lá estava parado, outros simplesmente agregando-se aos curiosos que ali buscavam um pedaço de notícia do que acontecia. As escadas do corpo de bombeiros não eram suficientes para alcançar o animal. De fato, a árvore, muito velha que é, oferecia madeira para se escalar em uma altura impressionante.
E quanto mais os bombeiros esticavam-se para trazer o animal, mais ele subia e se afastava.

Sob a égide da consciência humana, eu poderia citar inúmeros motivos para não se descer da árvore. Mas atenho-me aos motivos felinos. Afinal, por que deveria descer? Talvez as frutas aqui sejam mais gostosas, e as mais altas, melhores ainda. Além do mais, não me interessaria voltar ao chão que muitas vezes me fora cruel, trazia-me más lembranças. E aquela movimentação lá embaixo, as pessoas olhando, as escadas sendo montadas e desmontadas, as redes que esperam tão aflitas quanto os olhares um salto de misericórdia, tudo isso não faria outra coisa senão botar medo na minha cabeça. Porque sobre o galho, eu teria o conforto da incerteza, da surpresa, do inesperado, mas por pior que possa ser não podia superar as decepções que teria com as pessoas lá de baixo. O galho, confortante, traz de volta ao animal seus estintos selvagens, há tempos exterminados em meio aos concretos da cidade.

domingo, agosto 14, 2005

fab 4 no copan

olha a gente aí

sábado, agosto 13, 2005

nhé big time

ótima maneira de se acordar num sábado:



nhé
espero que eu tenha como fugir disso. contato com público não é minha área.

sexta-feira, agosto 12, 2005

e eu quero que todos os palios do mundo se explodam.

~

e hoje é aniversário da dedé. parabéns.

terça-feira, agosto 09, 2005

muzic

estou ouvindo uma banda nova, britânica. chama-se Kaiser Chiefs.
é o revival do britpop. eeeeeee
muito boa. para quem curte o estilo, indico algumas faixas: Wrecking Ball e Oh My God. lembram oasis e blur (respectivamente) nos primeiros álbuns. Born to Be a Dancer também merece destaque.
vale a pena comprar o cd.

˜
ultimamente meus ouvidos andam prefirindo algo mais individual, mais introspectivo. pink floyd, radiohead, verve e smiths têm estado constantemente no cd player do meu carro. e How Soon Is Now não sai da minha cabeça e do repeat.

segunda-feira, agosto 08, 2005

tubinho²

sexta-feira me aconteceu algo bem legal.
sempre que pego a marginal pinheiros passo pelo cruzamento da bernardino de campos com a santo amaro. e lá sempre tem um tiozinho muito legal, vendendo balas, em cadeira de rodas. ele vai pra lá de carro, uma brasília adaptada, e vende suas balas no semáforo. e eu sempre vi ele, há anos que o cumprimento quando paro nesse semáforo.
acontece que quinta-feira, dia 28/07, eu fiz o famigerado exame do tubinho no nariz (vide post do dia). e fiquei com aquele treco horrível saindo do nariz. e eu podia fazer tudo, até andar de carro. e andei, e passei por aquele cruzamento, e cumprimentei o tiozinho assim, de longe.
nessa sexta-feira também parei no mesmo cruzamento. o tiozinho, que nunca tinha trocado mais que algumas palavras comigo, veio à porta do carro. "tá tudo bem com você? semana passada vc tava com um problema no nariz? vc tá bem?" e eu "sim, tá tudo bem, era só um exame pro estômago. aquele tubinho desce pelo nariz até o estômago, é muito ruim"
não foi lá uma conversa muito longa, mas eu gostei de ele ter vindo e perguntado se eu tava bem. talvez demonstre que há mais pessoas que se preocupam com você do que realmente se imagina.

sábado, agosto 06, 2005

frans café

ontem meu primo treve uma idéia muito boa.
como estou sem speedy em casa, e conectando via modem à lá século passado, ele me sugeriu ir ao frans café, pedir um cafezinho e usar a internet wi-fi de lá.
fui hoje ver se funcionava. excelente. conexão boa, sem preocupações com tempo gasto ou coisa assim. e esse notebook, que tem uma bateria maravilhosa, não gastou nem 50% da energia em 2hs de uso.
que beleza. pena que não me deram essa idéia antes.

o legal foi a conversa:
- adivinha onde eu to
- oh meu deus..... sei lá.... no banheiro!
- hahahahhaa
não
no frans café
usando a internet sem fio daqui
mto legal

quinta-feira, agosto 04, 2005

=w=

e hoje começam a vender os ingressos pro show do weezer em curitiba. se eu não comprar esse promocional, é provável que eu fique de fora dessa tb, pq ohetwise não tenho como comprar

one more nhé in a nhé life.

˜
COMPRE INGRESSOS AQUI: www.ticketcenter.com.br

Os ingressos começam a ser vendidos pela internet a partir do dia 4 de agosto, pelo site www.ticketcenter.com.br. Inicialmente serão colocados ingressos promocionais à venda pela internet, válidos para os dois dias, ao preço de R$140. Os ingressos separados serão vendidos posteriormente pela internet e pontos de venda fixos ao preço de R$ 120,00 para cada dia.

Os ingressos serão entregues 10 dias após confirmação da compra.
Poderão ser comprados com cartão de crédito Visa, Boleto bancário ou débito automático em conta para clientes Itaú.

O ingresso promocional de R$140,00 – válido para os 2 dias – tem tempo limitado e será vendido somente pela internet. Esse ingresso promocional não será vendido nos pontos de venda.

Meia-entrada só será vendida para estudantes, nos pontos de venda, mediante apresentação da carteira de identidade e carteira de estudante com validade.

Cada pessoa poderá comprar no máximo 8 ingressos por dia.

Menores de 18 anos não poderão entrar no evento.

A forma de pagamento aceita nos pontos de venda será dinheiro. Não serão aceitos cheques ou qualquer tipo de cartão.

Grupos deverão entrar em contato com a organização do evento através do e-mail: organizacao@curitibarockfestival.com. É considerado grupo acima de 20 pessoas.

terça-feira, agosto 02, 2005

e eu não sou muito de ir atrás de horóscopo e essas coisas. há épocas que eu fico mais sucetível a lê-los. e essa agora é uma dessas épocas.
e isso me chamou a atenção:

do astro.com:
However, even if this is a difficult time, you can be sure that this influence will help you make it through. It gives you tremendous tenacity and toughness and the ability to apply constant pressure on a situation until it gradually changes. Patience is the watchword of this influence not that you need patience, but that you have it.

do yahoo:
Practice patience and things will get better

maravilha de inverno esse que a gente tem.
imagina o verão desse ano.
queria que nosso verão fosse assim.

˜
São Paulo, Brasil
Conforme relatório de Sao Paulo, Brasil. Terça-feira, 2 de Agosto de 2005 11:00 Local Time (Terça-feira, 14:00 GMT)


22°C
Ensolarado
Sensação de 22°C


Vento: de Leste a Nordeste a 11 km/h
Ponto de orvalho: 8°C
Umidade: 41%
Visibilidade: 8 quilu00F4metro
Barômetro: 1.026,1 milibares


Índice UV
5
Moderado

˜
Londres, Reino Unido
Conforme relatório de London City Arpt, Reino Unido. Terça-feira, 2 de Agosto de 2005 14:50 Local Time (Terça-feira, 13:50 GMT)


21°C
Parcial. nublado
Sensação de 21°C


Vento: Variável a 5 km/h
Ponto de orvalho: 12°C
Umidade: 56%
Visibilidade: 10 quilu00F4metro
Barômetro: 1.021,0 milibares


Índice UV
5
Moderado

˜
fonte:weather.com

segunda-feira, agosto 01, 2005

People are strange when you´re a stranger
Faces look ugly when you´re alone
Women seem wicked when you´re unwanted
Streets are uneven when you´re down

When you´re strange
Faces come out of the rain
When you´re strange
No one remembers your name
When you´re strange
When you´re strange
When you´re strange

People are strange when you´re a stranger
Faces look ugly when you´re alone
Women seem wicked when you´re unwanted
Streets are uneven when you´re down

When you´re strange
Faces come out of the rain
When you´re strange
No one remembers your name
When you´re strange
When you´re strange
When you´re strange

When you´re strange
Faces come out of the rain
When you´re strange
No one remembers your name
When you´re strange
When you´re strange
When you´re strange

domingo, julho 31, 2005

1.
1.a
1.b

2.
vc já viu uma bergamota?

3.
odeio quando estou ouvindo alguma música, prestando muita atenção, e algumas pessoas aparecem falando milhares de coisas e te desconcentram

cacilda

algumas coisas em mim mesmo me surpreendem. certas situações acabam tendo uma resposta inesperada minha.
não imaginava.

eita

sábado, julho 30, 2005

portas

acho que estou meio down. escrevi esse texto agora.
~

PORTAS

Assim que se deu conta do que fez, o rapaz tentou sair. Mas não conseguiu. E continuou a caminhar pelo longo corredor, que era o que lhe restava fazer.
Estava primeiro em uma grande sala, com muitas portas que levavam a inúmeros corredores. Algumas misteriosas, outras amedrontadoras, muitas tentadoras. Escolhera a que lhe fosse mais conveniente e mais próxima de sua personalidade. Deu de cara com um longo corredor. De longo não se sabia desde o início, porque só conseguia ver a poucos metros adiante. Alguma neblina, ou algo do tipo, o impedia de enxergar o corredor até seu fim. Mas não lhe restava outra opção que não fosse continuar andando. Algo o empurrava para frente mesmo contra sua vontade.
O corredor que estava tinha muitas portas. Algumas grandes, outras pequenas. O rapaz nunca havia entrado em nenhuma delas. Seguia seu caminho solitário e linear pelo chão, às vezes incerto de seus passos, outras vezes com muita certeza de suas escolhas.
Mas não entrava em nenhuma porta. No início do corredor, algumas estavam abertas, escancaradas. Uma ou outra o rapaz não viu, ou não quis entrar porque achava que havia portas melhores lhe aguardando. Mesmo não podendo ver muito adiante.
Algumas portas lhe tentavam. Eram essas portas grandes ou pequenas. Em certos termos, seguia algum padrão. Até agora, continuava no corredor, ou porque não quis se aventurar por nenhuma porta que lhe abrira ou porque as portas que lhe agradavam não abriam de jeito nenhum. Todas as que ele queria entrar estavam trancadas. Algumas com maçanetas, mas não tinham chaves; outras estavam tão altas que o rapaz mal conseguia alcançar. Algumas até tinham vidro que lhe permitiam ver seu interior, o que o tentava ainda mais a vasculhar seus interiores, ainda que sem sucesso. Outras ainda só se abriram depois que o rapaz passou por elas. A essa altura, o rapaz já tinha tentado entrar em cinco delas, nenhuma estava aberta.
Como não conseguia andar para trás, às vezes olhava, inconformado com algumas, orgulhoso com outras. Algumas tinham sumido misteriosamente, e permanecem apenas na lembrança do rapaz.
Por alguns passos o rapaz não encontrou portas, ou elas estavam muito distantes, ou então não lhe agradavam o suficiente para satisfazer sua curiosidade e entrar.
Com a porta que está agora ao seu lado, não é diferente. Nela, não há maçaneta. O rapaz consegue ver através dela, mas apenas vultos e não imagens claras. São imagens sugestivas, que o colocam em dúvida se está ou não lhe convidando a entrar. Às vezes a porta, por si só, abre e fica entreaberta, mas é muito pesada para ele empurrar e entrar de vez. Outras vezes a porta se fecha sozinha, e o rapaz nada tem a fazer a não ser continuar a caminhar pelo longo corredor.
Ainda bem que ele não sofre de claustrofobia.

~

... e aquele "não" de ontem não era para qualquer outra pessoa senão para mim mesmo.

sexta-feira, julho 29, 2005

não.

quinta-feira, julho 28, 2005

manometria e PHmetria.

não recomendo a ninguém esses exames.

o primeiro mede a força muscular dos canais esofágicos. um tubo entra pelo seu nariz, desce até o estômago. muito incômodo.

o segundo é pior ainda. um outro tubo, mais flexível, desce também pelo nariz até o estômago, e se conecta a um aparelhinho externo que mede a acidez no esôfago. acontece que tem que ficar com essa sonda por 24 HORAS! nhé! 24 horas com o maldito tubinho entrando pelo nariz e descendo pela garganta.



nhé.

quarta-feira, julho 27, 2005

... and the stars look very different today

a impressão que eu tenho é a de que há algo diferente. não sei se em mim, se é no ar, se é nas pessoas ao redor. mas há essa impressão, essa sensação de algo roto, alguma coisa fora do lugar.

estranho.

segunda-feira, julho 25, 2005

oba

~

Miréia Canalda, a modelo espanhola apontada como pivô da separação de Ronaldo e Cicarelli, está passando férias no Brasil e não descarta a possibilidade de namorar um brasileiro. A afirmação foi feita no programa De Olho nas Estrelas.

~

hahaha

só mais um comentário ao post anterior:
será que o Sherlock Holmes faria o mesmo? chame o James Bond!

domingo, julho 24, 2005

death on the tube

... e aqui estou eu, de volta à minha casa, depois de uns dias fora. e trouxe comigo um resfriado.

~

fiquei sabendo alguns dias atrás da notícia do brasileiro morto por engano. estou num misto de perplexidade e decepção com a scotland yard.
fosse ele responsável por qualquer um dos atentados ocorridos em londres, ainda assim não veria motivo para matá-lo. e vi uma entrevista com o primo do rapaz que também mora lá, e ele disse, em meio a muitas frases preconceituosas, alguma verdade: que não seria necessária tanta violência.

afinal, por que o rapaz fugiu, correndo da Scotland Yard no metrô e até pulando uma catraca? quem não deve, não teme.

e é muito incômodo ver o preconceito aflorar nas pessoas numa situação como essa. preconceito por achar que uma pessoa, com essa ou aquela aparência, pudesse ser morto assim, no achismo imprudente de uma sociedade que, com razão, vive com medo do próximo.

londres está enfrentando uma situação com a qual nós, paulistamos, já estamos acostumados a lidar. os cariocas também.

terça-feira, julho 19, 2005

supermercados são divertidos.
claro que não digo isso se é pra ir fazer as compras do mês. mas outro dia tive um sonho em que estava em um, e eu ria de se doer a barriga. e tenho umas duas histórias legais em supermercados:

1. houve um ano em que fui ao interfau e precisava comprar mantimentos para a semana. coisas de acampamento. então fomos eu, meu pai, meu irmão e meu primo João para as compras, num Extra às 11 da noite. Chegamos lá e começamos a atacar as sessões de chocolate. a gente ia passando e tacando as coisas no carrinho, e o carrinho enchendo, e a gente pondo guloseimas, e as pessoas olhando, e haja carrinho pros doces. dois gordinhos e um magricela atacando as tranqueiras do supermercado. haha. e coisa útil que é bom, nada.

2. também num interfau, o de 2003, o último que eu fui. estava com uns amigos fazendo compras, nós somos os reis da indecisão. para tudo era uma vida escolher: manteiga teixeira ou manteiga aviação? qual é mais barata? qual dura mais fora da geladeira? água sei-lá-qual ou da outra? cinco garrafas ou um galão? e se fosse um galão mais umas garrafas? mas o ápice foi ao chegar na sessão de macarrão instantâneo. miojos, mil. miojos galinha suave ou miojos tomate? miojo cremoso ou miojo normal? miojo gostoso ou miojo insosso? o fato é que ficamos três horas no supermercado. não é à toa que algumas pessoas ficaram putas com a gente. hahaha

èco!

uma pausa nessa besteira toda de geladeira (haha)
mas acho que vou deixar um link direto pra essa história aí na direita, pq temo que será um post infinito.

ando lendo um livro do Umberto Eco para o meu TFG, chama-se "Viagem na Irrealidade Cotidiana". é antigo, escrito em meados dos anos 70. mas é legal ver como algumas questões acabaram sendo resolvidas ao longo dos anos, de maneiras impensáveis na época; outras permanecem exatamente iguais e inalteradas; e outras não estão mais no lugar, mas porque simplesmente mudaram de endereço.
vai aí um trecho que me chamou a atenção:
~

A Insecuritas

"Insegurança" é uma palavra-chave: é preciso inserir essa sensação no quadro das aflições milenaristas ou "quiliásticas": o mundo está no fim, uma catástrofe final acabará com o milênio. Os famosos horrores do ano Mil são uma lenda, como já foi demonstrado, mas que durante todo o século X serpentava o medo do fim, isso também já foi demonstrado (exceto que no término do milênio a psicose já tinha passado). No que se refere aos nossos dias, os temas recorrentes da catástrofe atômica e da catástrofe ecológica (além do presente estudo) bastam para indicar vigorosas correntes apocalípticas. Como corretivo utópico havia naquela época a idéia da "renovatio imperii" e há hoje a idéia bastante modulável de "revolução", ambas com sólidas perspectivas reais, salvo defasagens finais em relação ao projeto (não será o Império a se renovar, mas haverá o renascimento das comunas e as monarquias nacionais a disciplinar a insegurança). Mas a insegurança não é apenas "histórica", é psicológica, incorpora-se na relação homem-paisagem, homem-sociedade. Perambulava-se pelos bosques à noite vendo-os apinhados de presenças maléficas, não era conveniente aventurar-se tão facilmente fora do povoado, andava-se armado; condição a que chega o habitante de Nova Iorque, que não põe mais os pés depois das cinco da tarde no Central Park, ou presta atenção para não pegar um metrô que o deixem, por engano, no Harlem, nem toma o metrô sozinho depois da meia-noite, e mesmo antes, se é uma mulher. Entretanto, ao mesmo tempo que em toda a parte as forças policiais começam a reprimir os saques mediante massacres indiscriminados de bons e maus, instaura-se a prática do roubo revolucionário e do seqüestro de embaixador, assim como um cardeal com seu séquito podia ser capturado por um Hobin Hood qualquer e ser trocado por um par de alegres companheiros da floresta, destinados à forca ou à roda. Último retoque no quadro da insegurança coletiva, o fato de que como naquela época, e diferentemente dos usos instaurados pelos Estados modernos liberais, a guerra não é mais declarada (a não ser no fim do conflito, vide Índia e Paquistão) e nunca se sabe se se está em estado de beligerância ou não. De resto, que se vá a Livorno, a Verona ou a Malta para perceber que tropas do Império aquartelam-se nos vários territórios nacionais como presídio contínuo, e trata-se de exércitos plurilíngües com comandantes continuamente tentados a usar essa força para guerrear (ou fazer política) por conta própria.

domingo, julho 17, 2005

o conto absurdo interminado

Como já disse, estou numa fase meio literária. e estou aproveitando o blog pra escrever. acabei de jantar, sentei ao computador e começei a escrever qualquer coisa que me veio à cabeça agora. e pra variar, não sei por onde continuar. está interminada a história, se alguém quiser escrever o resto, sinta-se à vontade.
PS.: no, I'm not loosing it.
~
AUMENTADO
~

certo dia, a cozinha acordou diferente. não estavam mais lá o forno microondas, a geladeira, a batedeira, o freezer, e a lava-louça. na pia, um bilhete escrito:
"APOSENTAMOS POR TEMPO DE SERVIÇO"
a mulher, ao chegar à porta, quase desfaleceu sobre o tapete de náilon que cobria a entrada da cozinha.
passado o susto, e já de certa forma consolada com a idéia de renovar seu estoque de utensílios domésticos, foi às compras. geladeira, microondas, freezer... tudo junto não podia ser comprado. haveria de ser um de cada vez.
e daí veio o complicado desafio de eleger qual seria o eletrodoméstico da vez.
Um primeiro pensamento sugeria escolher o fogão. ah, o que seria da vida sem fogão? quitutes, massas, molhos, arroz, feijão, tudo o que era gostoso de se comer à mesa saía da boca do forno e das chamas do fogão. talvez o voto fosse mesmo para ele.
mas... o fogão apresentava perigos. o fogo, ah o fogo, o grande aliado do fogão, aquele que, ao mesmo tempo que esquenta as comidas, incendeia casas e causa queimaduras de terceiro grau em crianças curiosas.
e se meu filho gostar do fogão novo, resolver brincar lá e se queimar? - pensou, segurando as mãos com certa aflição que só uma mãe pode sentir.
a lava-louças! oh sim, a lava-louças, aquela que sempre ajudou nos cansados momentos após a janta, aqueles em que tudo o que queria era poder sentar-se ao sofá e ver sua novela sem a obrigação de lavar os pratos de todos.

... e eu estou melhorando do intestino.
ah é, ninguém perguntou.

urge to write

tenho tido algumas inquietudes. uma delas, que me persegue desde o término do colegial, era voltar a escrever narrativas.
no colégio era fácil, sempre havia alguma proposta e vira-e-mexe eles deixavam-nos escrever narrativas. e eu sempre tive certo gosto pela escrita narrada, principalmente a mais sóbria e descritiva. talvez daí que tenha surgido meu gosto tanto por Edgard Allan Poe como por Machado de Assis.
de qualquer modo, hoje voltei a escrever. não saíram mais que escassos cinco parágrafos ainda, e não está perto de coisas melhores que escrevi no colegial. mas foi um bom recomeço. e eu espero que eu não volte a fazer como antes, que era manter um certo rítmo até acelerar demais e matar o personagem no meio da história.
porque era quase isso que eu fazia.

sábado, julho 16, 2005

nothing to do 2

... e eu não tenho nada pra dizer
também não tenho mais o que fazer
só pra garantir esse post
eu vou...

nhé